Com o objetivo de conscientizar os
alunos, pais e comunidade sobre as necessidades do meio ambiente, no último
sábado (20), o Colégio Elizabeth Kalil realizou o “Arraiá Pés no Chão”.
Em busca de mais qualidade de
vida, o tema central foi “Educar com o coração através de uma boa ação”. Para a
gestora pedagógica Rozana Maria Diniz Andrade, o evento é uma forma
diferenciada de ensinar aos alunos. “Estamos nos empenhando para conscientizar
os nossos alunos e familiares para uma reeducação dos nossos hábitos em busca
de uma qualidade de vida melhor. Vivemos momentos de escassez de água, excesso
de poluição, seca em grande escala e tantas outras alterações climáticas, tudo
isso transforma a vida de cada um e de todos. Por isso, é preciso ter pés no
chão, ser consciente, ter atitudes positivas para mudarmos a realidade”.
Abrindo ascomemorações juninas, as
turminhas do maternal e do 1º período apresentaram a dança “O Balão”. Além de remeter o início da festa, os balões trouxeram
um colorido diferenciado para abrilhantar o evento.
Um dos temas mais falados nos
últimos meses é a água. Pensando nisso, o 2º período trouxe a reflexão sobre o
uso consciente e sua importância para todos os seres vivos, por meio da dança
“Nas ondas da água”. Para Natane, mãe de Igor, unir às festas juninas temas
como sustentabilidade foi uma iniciativa muito produtiva. “A falta de água, por
exemplo, é uma questão muito importante, ou seja, faltou água, faltou tudo. Não
tem festa e nem brincadeira. E nossas crianças precisam aprender a preservar
hoje em busca de um futuro melhor”, avaliou.
Já a turma do 1º ano, relembrou a
origem das fogueiras e contribuiu com uma bela apresentação. Ainda falando
sobre as características dos festejos juninos, as brincadeiras e tradições
foram alvos do 2º ano, que trouxe o forró para animar o público presente. E os
quatro elementos, terra, fogo, ar e água, uniram as turmas do maternal ao 1º
ano para uma grande dança.
Em um estilo country, as alunas do
jazz - do programa Minas Tênis Clube – trouxeram um estilo popular
originalmente dos Estados Unidos para compor as danças típicas. As cawgirls arrasaram com a dança “Hey
Brother”.
Tradição e cultura
Tem canjica? Tem sim, senhô. Tem pipoca?
Tem sim, senhô. Além das barraquinhas com comidas típicas - que estavam
deliciosas -, a turma do 3ºano representou a colheita por meio do grão, que
contribui com os pratos mais comuns das festas juninas.
Anarriê... Olha a chuva! É
mentira. Ufa! Com seu lugar garantido, a tradicional quadrilha ficou por conta
dos alunos do 4º e 5º anos. E pra quem achou que estava faltando um xodó, ele
chegou para unir as turmas do 2º ao 5º ano.
Em uma linda homenagem ao rei do
baião, Luiz Gonzaga, que representou por meio de sua melodia toda a tristeza do
sertão nordestino, devido à seca e escassez de água, os estudantes do 6º ano
reviveram as “Lembranças do Rei”.
Se relembrar é viver, ter
esperança é uma forma de não morrer. Esse foi o recado deixado pelos alunos do
7º ano que fizeram a festa. E não é que
a chuva chegou ao sertão! O xote das meninas do 8º ano fez mandacaru “fulora”
na seca.
Fazendo uma alusão ao momento em que
se encontra o Brasil, a energia da dança contextualiza a ideia de nunca deixar
de sonhar. E o forró universitário do 9º ano e a quadrilha moderna das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio mostraram esse entusiasmo.
A quadrilha convidada, Brejo
Alegre, participou da festa dando um toque de tradição junina aliado à
modernidade.
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