segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Café literário dá uma aula de literatura

“Ler é importante, aprender é essencial, mas saber interpretar é fundamental”. Foi com esse lema que o Colégio Elizabeth Kalil realizou, nos dias 21 e 22 de agosto, a Feira do Livro. Os alunos do maternal ao ensino médio se dedicaram aos trabalhos de cunho literário, com o objetivo de incentivar a leitura e fazer dela um ato prazeroso.

No sábado, pela manha, os trabalhos ficaram expostos para que os convidados pudessem
apreciar. Além disso, algumas apresentações foram realizadas na quadra do colégio, como, por exemplo, um mini-conto de Monteiro Lobato interpretado pelos alunos caracterizados como os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.

O “Café Literário” é uma versão do que se aprende em sala de aula. De acordo com a professora de português e literatura, Mervina Braga, este é um momento mais esperado do ano. “Esse já é o terceiro café literário, aqui podemos ver a solidificação dos temas que foram estudados. Aos poucos, os alunos vão recriando e montando uma realidade com base no que foi vivido por meio da literatura”, avalia com entusiasmo pelo resultado positivo alcançado.

A música Asa Branca tocada na flauta foi o ponta pé inicial. A Arca de Noé ou a Arca de Vinícius de Moraes abrilhantou a festa do ensino infantil. Para a coordenadora do infantil, Jane Eufrásio, o evento é um marco para a nossa história no Kalil. “Com isso, despertamos o gosto pela literatura e pela leitura. Estudamos poesias, biografias, músicas, pesquisas”.

Na ocasião, ela lembrou ainda que a pesquisa motivada pela curiosidade em conhecer os animais e seu mundo trouxe uma possibilidade de estudos muito grande. “Até os pequenos que ainda não sabem ler tiveram contato com a leitura por meio de imagens e músicas”, revela Jane.


Charles Chaplin, um artista completo, vivido pelo estudante Igor Ribeiro, também foi alvo da
turma do  ano do Ensino Médio, que trouxe uma apresentação diferenciada para o evento. Assim como o cinema mudo, a Bossa Nova e a Tropicália foram lembradas.

Machado de Assis e suas obras Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas foram escolhidas, assim como o romance de Eça de Queiroz, O Primo Basílio e, claro, Romeu  e Julieta. Para viver os personagens dos livros, os alunos não mediram esforços e caracterizaram as histórias de forma elegante e muito rica.

Quem pensa que apenas os grandes nomes da literatura tiveram vez está enganado. A jovem Ana Paula, do 9º ano do Ensino Médio, escreveu seus próprios poemas e lançou um livro intitulado “A menina que colecionava poesias”.  Segundo ela, o amor foi o tema proposto pela professora responsável e por meio dos muitos tipos e conceitos de amor foi possível escrever várias poesias. “O evento “Café literário” acrescentou uma tolerância ao próximo devido ao tema e nos fez aprender mais sobre o universo da literatura que é tão gostoso e rico”.

 A diretora da instituição de ensino, Suraya Kalil acredita que o evento é uma forma de incentivar a leitura. “Acreditamos que por meio da leitura a capacidade de aprendizado do ser humano se amplia. Através dos livros podemos agregar culturas, viajar sem sair de casa e investir em conhecimento. É uma iniciativa muito prazerosa para todos nós que apoiamos e incentivamos o hábito de ler”, declara. 


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