“Ler é importante, aprender é essencial, mas saber interpretar é
fundamental”. Foi com esse lema que o Colégio
Elizabeth Kalil realizou, nos dias 21 e 22 de agosto, a Feira do Livro. Os
alunos do maternal ao ensino médio se dedicaram aos trabalhos de cunho
literário, com o objetivo de incentivar a leitura e fazer dela um ato prazeroso.
No sábado, pela manha, os trabalhos ficaram expostos para que os
convidados pudessem
apreciar. Além disso, algumas apresentações foram
realizadas na quadra do colégio, como, por exemplo, um mini-conto de Monteiro
Lobato interpretado pelos alunos caracterizados como os personagens do Sítio do
Pica Pau Amarelo.
O “Café Literário” é uma versão do que se aprende em sala de aula. De
acordo com a professora de português e literatura, Mervina Braga, este é um
momento mais esperado do ano. “Esse já é o terceiro
café literário, aqui podemos ver a solidificação dos temas que foram estudados.
Aos poucos, os alunos vão recriando e montando uma realidade com base no que
foi vivido por meio da literatura”, avalia com entusiasmo pelo resultado
positivo alcançado.
A música Asa Branca tocada na flauta foi o ponta pé inicial. A Arca de
Noé ou a Arca de Vinícius de Moraes abrilhantou a festa do ensino infantil. Para
a coordenadora do infantil, Jane Eufrásio, o evento é um marco para a nossa
história no Kalil. “Com isso, despertamos o gosto pela literatura e pela
leitura. Estudamos poesias, biografias, músicas, pesquisas”.
Na ocasião, ela lembrou ainda que a pesquisa motivada pela curiosidade
em conhecer os animais e seu mundo trouxe uma possibilidade de estudos muito
grande. “Até os pequenos que ainda não sabem ler tiveram contato com a leitura
por meio de imagens e músicas”, revela Jane.
Charles Chaplin, um artista completo, vivido pelo estudante Igor Ribeiro, também foi alvo da
turma do 1º ano do
Ensino Médio, que trouxe uma apresentação diferenciada para o evento. Assim
como o cinema mudo, a Bossa Nova e a Tropicália foram lembradas.
Machado de Assis e suas obras Dom Casmurro e Memórias
Póstumas de Brás Cubas foram escolhidas, assim como o romance de Eça de
Queiroz, O Primo Basílio e, claro, Romeu e Julieta. Para viver os personagens dos livros, os alunos não
mediram esforços e caracterizaram as histórias de forma elegante e muito rica.
Quem pensa que apenas os grandes nomes da
literatura tiveram vez está enganado. A jovem Ana Paula, do 9º ano do Ensino
Médio, escreveu seus próprios poemas e lançou um livro intitulado “A menina que
colecionava poesias”. Segundo ela, o
amor foi o tema proposto pela professora responsável e por meio dos muitos
tipos e conceitos de amor foi possível escrever várias poesias. “O evento “Café
literário” acrescentou uma tolerância ao próximo devido ao tema e nos fez
aprender mais sobre o universo da literatura que é tão gostoso e rico”.